26 de julho de 2024
Parque das Copaíbas
Desde maio de 2020, o espaço ganhou maior status de proteção, mas permite práticas esportivas e o ecoturismo de baixo impacto - Foto: Divulgação / Brasília Ambiental

Parque das Copaíbas recebe 8 pontos de apoio para trilheiros

Com a iniciativa do Brasília Ambiental, os exploradores terão oito locais – dos quais três com bebedouros – para “recarregar as baterias” nessa área ecológica do Lago Sul

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação e Recursos Hídricos (Sucon), está equipando as trilhas rústicas de 4,2 km do Parque Distrital das Copaíbas, no Lago Sul, com oito pontos de apoio, dos quais três contarão com bebedouros. As obras devem estender-se até o mês de junho, com a aplicação de recursos de compensação ambiental no valor de R$ 88 mil.

A superintendente da Sucon, Rejane Pieratti, explica que o parque tem trilhas rústicas de terra. Cita que, com a percepção da existência de algumas clareiras no meio da mata, foi verificado que seria interessante que fossem transformadas em pontos de apoio.

Parque das Copaíbas
A unidade está localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá. É considerada uma ‘joia’ encrustada em Brasília – Foto: Divulgação / Brasília Ambiental

“São locais onde as pessoas vão parar um pouquinho para sentar, aproveitar uma sombrinha, contemplar a natureza e descansar para, depois, com as ‘baterias recarregadas’, continuar o percurso. Acreditamos que isso torna mais agradável a exploração da trilha e induz mais pessoas a fazê-la”, ressalta a superintendente.

Na trilha do Parque das Copaíbas, o caminhante poderá encontrar espécies do Cerrado muito bem preservadas, campo e mata de galeria, como também poços, nascentes e uma pequena cachoeira, entre outros atrativos. Os pontos de apoio serão locais acolhedores. “As caminhadas e pedaladas requerem, muitas vezes, uma parada para recuperação da disposição de continuar. Então, é isso que os pontos de apoio pretendem oferecer”, completa Pieratti.

Proteção Integral – Em maio do ano passado,  a unidade de conservação foi recategorizada e passou a ser  um parque distrital. Isso significa importante avanço, porque conferiu ao espaço ecológico maior status de proteção, pois passou à categoria do grupo de Unidade de Proteção Integral.

Porém, mesmo sendo mais restritiva, essa nova categoria permite, por exemplo, a continuidade da utilização da área para práticas esportivas e o ecoturismo de baixo impacto, “sendo sempre tomadas todas as medidas para a observação dos cuidados necessários para a proteção ambiental da unidade”, enfatiza Pieratti.

O parque foi criado pela Lei 1.600/97. Está localizado dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá, que tem ao todo 73 hectares e abriga nascentes e o Córrego das Antas que desagua no Lago Paranoá.

A árvore Copaíba (Copaifera langsdorffii) – tombada como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal – é uma das principais espécies vegetais presentes e dá nome ao parque, que conta com 80% da vegetação natural preservada.

“O Copaíbas é considerado uma grande ‘joia’ encrustada no meio da cidade, devido a sua beleza cênica e rica biodiversidade, vale a pena conhecer”, convida Rejane Pieratti.

Fonte: Agência Brasília, com informações do Brasília Ambiental e edição de Abnor Gondim

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