26 de julho de 2024
Fábrica da OX Bikes na Zona Franca de Manaus - Foto: Divulgação / Abraciclo
Fábrica da OX Bikes na Zona Franca de Manaus - Foto: Divulgação / Abraciclo

Produção de bicicletas em território brasileiro aumenta 15,9%

Para Abraciclo, a retomada do crescimento – após quatro anos em declínio -, foi impulsionada pela maior oferta de produtos, preços mais competitivos e expansão da mobilidade urbana

As fabricas de bicicletas situadas no Polo Industrial de Manaus (PIM) produziram em 2018 773.641 unidades, volume 15,9% superior ao de 2017 (667.363 unidades), de acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) divulgados hoje (14/01) em São Paulo.

Em dezembro, foram produzidas 21.857 unidades, volume equivalente ao do mesmo período de 2017 (21.879 unidades). Na comparação com novembro de 2018 (83.726 unidades), houve queda de 73,9%.

Linha de produção da Audax / Huston em Manaus – Foto: André Ramos / MTB Brasília

Segundo o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, a retomada nos negócios, após quatro anos em declínio, foi impulsionada pela maior oferta de produtos, preços mais competitivos e expansão da mobilidade urbana.

“Isso mostra com clareza o impacto positivo da ampliação das redes de ciclovias, ciclofaixas e ciclo-rotas nas cidades brasileiras”, disse. Ele ainda atribui ao desempenho positivo a uma redução do índice de inadimplência dos consumidores, aliada ao aumento da oferta de crédito pelas instituições financeiras.

Os volumes de bicicletas produzidos no Polo Industrial de Manaus em 2018 foram distribuídos para comercialização para as seguintes regiões do País: Sudeste, com 55,4% das unidades; Sul, 19,5%; Nordeste, 14,7%; Centro-Oeste, 5,8%; e Norte, 4,6%.

Linha de montagem da Caloi, no Polo Industrial de Manaus – Foto: André Ramos / MTB Brasília

Projeções – De acordo com a Abraciclo, a produção de bicicletas deve ter um aumento de 10,8% em 2019, chegando a 857.000 unidades.  

Segundo Gazola, a expectativa está baseada nas mudanças e implantação de novas medidas na economia, que podem ocorrer com o novo governo, além da continuidade dos lançamentos de bicicletas de maior valor agregado.

De acordo com o executivo, o mercado percebe e responde positivamente à melhoria contínua da tecnologia, qualidade e gama de oferta dos produtos e marcas nacionais, que têm preços mais acessíveis aos consumidores.

“Com a redução do endividamento das famílias, devem ser retomadas as compras planejadas, tendo, ainda, o apoio do varejo na oferta de crédito mais acessível. Esses fatores podem levar a uma aceleração da demanda já no primeiro semestre do ano”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil, por Flavia Albuquerque, com edição de Kleber Sampaio

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