26 de julho de 2024
Ciclistas fazem o teste da pista do Velódromo Olímpico, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro - Foto: Roberto Castro / Brasil 2016

Ainda inacabado, Velódromo da Rio 2016 é entregue a ciclistas para teste

Panos coloridos foram usados para esconder áreas que ainda faltam ser finalizadas; obras devem continuar nos próximos dias e só devem ser completamente finalizadas em cima da hora

Ainda parcialmente inacabado e com a necessidade de ajustes, o Velódromo Olímpico foi entregue nesse domingo (26) ao Comitê Organizador da Rio 2016. Há poucos poucos dias da abertura das Olimpíadas, panos coloridos foram usados para esconder áreas que ainda encontram-se em obras. De acordo com representantes da organização, ainda precisam ser finalizadas as instalações temporárias, sistema elétrico e decoração, entre outros.

Operários da obra trabalharam intensamente nas últimas horas para finalizar a fachada da construção a tempo do teste deste domingo, o que teria adiado a entrega das chaves do Velódromo de sábado para domingo.

Em seu interior, a pista e o sistema de refrigeração foram concluídas mas, segundo o Comitê Organizador, as obras de conclusão do Velódromo devem continuar nos próximos dias e só devem ser completamente finalizadas em cima da hora.

Ciclistas fazem o teste da pista do Velódromo Olímpico, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro - Foto: Roberto Castro / Brasil 2016
Ciclistas fazem o teste da pista do Velódromo Olímpico, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro – Foto: Roberto Castro / Brasil 2016

Dia de testes – Com a participação de ciclistas de sete países – Brasil, Suíça, Austrália, Rússia, China, Hong Kong e Japão -, o Velódromo teve sua pista testada pela primeira vez, após o cancelamento de seu evento-teste devido aos constantes atrasos em sua conclusão.

A pista, construída em medira de pinho siberiano, agradou os atletas. “A pista já está ótima e estará em excelentes condições. Já não temos nada a dever para nenhum outro lugar de competição do mundo. Foi uma honra testá-la como representante do Brasil”, afirmou o brasileiro Armando Camargo Filho.

Já o australiano Alexander Porter, campeão mundial em 2016 na prova de perseguição por equipes, reclamou da poeira das arquibancadas que atrapalhou o teste, embora tenha elogiado a pista: “Temos certeza que este pequeno detalhe estará 100% ajustado para os Jogos. De resto, o equipamento é muito bom para os competidores”, afirmou.

O australiano fará sua primeira participação olímpica aqui no Rio. “Estou muito empolgado para participar. Serão muitas emoções, muitas surpresas. Foi importante estar aqui neste teste, pois poucos puderam participar. Acredito que isso será uma vantagem”, completou.

Foto: Roberto Castro / Brasil 2016
Foto: Roberto Castro / Brasil 2016

A pista de 250 metros do Velódromo é feita de pinho siberiano e foi desenhada pelo especialista alemão Ralph Schürmann. As placas e tesouras de madeira que dão suporte ao piso foram importadas da Alemanha. Foram utilizados cerca de 55 quilômetros de madeira e 94 treliças, além de 1,2 tonelada de pregos. O tipo de pinho utilizado é menos suscetível à umidade e ao calor, o que torna a pista mais durável. A instalação terá flexibilidade para outras configurações de arena e permitirá que o Rio de Janeiro possa sediar competições internacionais após os Jogos.

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