4 de dezembro de 2024
Isabella Lacerda - Foto: Rodo Carvajal / Divulgação

Atletas Shimano disputam o Pan-Americano da Colômbia neste fim de semana

Competição internacional será realizada na altitude de Cota, 2.566 m, entre sábado e domingo (28 e 29) com 12 atletas de Downhill e Cross Country do Shimano Sports Team

Os atletas do Shimano Sports Team disputam neste fim de semana a principal competição do calendário no primeiro semestre. Ciclistas de Cross Country (XC) e pilotos de Downhill (DH) desafiam as trilhas de Cota, Colômbia, a uma altitude de 2.566 m, no Campeonato Pan-Americano de MTB. Enquanto Lucas Borba (Santa Cruz/Shimano) e Bernardo Cruz (GT Bicycles/Shimano) competem o DH na tarde de sábado (28), às 13h, nove dos dez ciclistas de XC estarão em ação no domingo (29), exceção feita a Jaqueline Borba (Scott/Shimano/Lar), que disputa a categoria júnior no dia anterior, às 16h.

Jaqueline Borba - Foto: Álvaro Perazzoli / Ag. Laborazoli
Jaqueline Borba – Foto: Álvaro Perazzoli / Ag. Laborazoli

Na sub-23 do Cross Country, Luiz Henrique Cocuzzi (Scott/Shimano/Lar) e Guilherme Muller (LM/Shimano) estarão em ação na segunda largada do domingo, às 12h, e Isabella Lacerda (LM/Shimano) vai à pista logo em seguida, às 14h30. Encerram a competição os ciclistas da elite masculina, às 17h, com seis patrocinados pela Shimano: Marcelo Cândido (LM/Shimano), Daniel Grossi e Guilherme Saad, ambos Groove/Shimano, a dupla da Caloi Elite Team/Shimano formada por Sherman Trezza e Frederico Nascimento, e Ricardo Pscheidt (Trek/Shimano). Todos as largadas estão no horário de Brasília.

Entre os principais adversários dos atletas está a temida altitude. “Tenho uma adaptação lenta à altitude, então vou optar por chegar apenas na sexta-feira (27) em Cota. Perco um pouco dos treinos na pista, mas acredito que não vou sofrer tanto os efeitos da altitude, que se intensificam geralmente depois de três ou quatro dias no local”, revela Isabella.

Para os atletas de Cross Country, a etapa tem extrema importância, por ofertar 200 pontos aos campeões das elites nos rankings internacional, mundial e olímpico. “Por ser a principal competição das Américas, todos os anos fazemos um trabalho especial para o Pan. Esse ano ganhou mais importância ainda por esta edição estar dentro do ciclo olímpico, entre os meses de maio de 2014 e de 2016”, avalia a ciclista mineira. “Espero fazer uma ótima prova e somar muitos pontos nos rankings”, completa.

Melhor brasileiro no Pan de Barbacena, em 2014, ao terminar em sexto lugar, Ricardo Pscheidt valoriza o nível da disputa. “Todo Pan é sempre muito difícil, porque conta com atletas de muita qualidade. Americanos, canadenses, argentinos e colombianos, estes últimos que tem a seu favor a altitude do local, todos são duríssimos adversários, bem como a altitude para nós brasileiros. Tenho os pés no chão e espero manter a constância dos últimos anos, entre os cinco ou seis primeiros. Mas, claro, sempre almejando uma medalha”, conta Pscheidt.

Ricardo Pscheidt - Foto: Divulgação / Trek
Ricardo Pscheidt – Foto: Divulgação / Trek

Assim como Isabella, Pscheidt também chegou na Colômbia a poucos dias da prova. Porém, sua preparação foi diferenciada. “Estive por duas semanas nos Estados Unidos treinando com a equipe Trek Factory Racing. Foi uma grande experiência ao lado de nomes como Sergio Mantecon (ESP), Kohei Yamamoto (JAP) e Emily Batty (CAN). Estar com eles somou muito aos meus conhecimentos, além de poder disputar duas provas do campeonato norte-americano”, enaltece o catarinense.

Em sua terceira prova de nível internacional no ano, após CIMTB em Araxá e Copa Lippi no Chile, Sherman Trezza reconhece o desafio da altitude e avalia a pista em Cota. “É sempre muito complicado competir na altitude. Em 2011 o Pan foi próximo de onde estamos e me lembro que foi complicado. O ideal seria chegar 15 dias antes para adaptar-se. Como não tivemos esse tempo, optamos por chegar mais próximo da competição para amenizar os efeitos da altitude”, relembra. “É uma pista dura, com várias subidas curtas e com o grau de inclinação absurdo. As descidas são rápidas e assim o tempo de recuperação é pequeno”, complementa.

Após um nono lugar em sua estreia em Pan-Americanos, na Argentina em 2013, e o sexto lugar em 2014, no Brasil, Guilherme Muller espera evoluir na Colômbia. “Em Cota, além do alto nível dos ciclistas, nós que somos de países baixos em termos de altitude teremos um adversário a mais, sem dúvida. Fica bem mais difícil de respirar, porém espero ficar no top 5 da categoria”, destaca Guilherme.

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