3 de novembro de 2024
Foto: Ronaldo Martins Alves

Estações de bikes compartilhadas despontam como alternativa viável de mobilidade urbana

Estações de bicicleta compartilhada despontam como uma alternativa de mobilidade urbana viável e eficaz, utilizada tanto para lazer como para percorrer pequenas distâncias nos grandes centros urbanos.

A onda de estações de bicicleta compartilhada espalhadas pelas ruas das cidades brasileiras teve início em 2011, quando o Rio de Janeiro ganhou o Bike Rio. De lá para cá, a capital carioca já conta com cerca de 70 mil usuários cadastrados.

E 2013 foi um grande ano para bicicletistas. O modal ganhou visibilidade, e novas cidades passaram a adotar esse tipo de transporte.

Bicicletas via aplicativo – Os sistemas implantados no Rio de Janeiro e em Brasília é projeto resultante de parceria público-privada. Para utilizar as bikes disponibilizadas em diferentes estações, o usuário deve cadastrar seu cartão de crédito e baixar um aplicativo em seu smartphone.

Tal modelo encontrou tanta receptividade da população que rapidamente foi replicado para cidades como São Paulo, Santos, Porto Alegre, Salvador, Recife (no bairro de Porto Leve) e Sorocaba, com a diferença de que nesta última o aplicativo não é utilizado, sendo necessários apenas um cartão e uma senha.

Em Salvador, o Dia Mundial sem Carro, 22 de setembro, foi comemorado justamente com a inauguração do Sistema Público de Bicicletas Compartilhadas, apresentado como uma das melhorias da cidade para a Copa.

Uma iniciativa que não deu certo – Apesar do sucesso das iniciativas em todo o Brasil, a cidade de Toledo, no Paraná, precisou interromper o programa. Lançado em 2011 pela prefeitura, o programa, que vinha apresentando diversas deficiências, foi desativado após dois anos para uma reformulação e ainda não voltou a funcionar.

Mas o Paraná não ficou para trás. Em 2013, a capital, Curitiba, inaugurou seu projeto de compartilhamento de bicicletas. Após uma licitação, uma empresa ganhou o direito de administrar estações em três locais na cidade.

“É um projeto da maior importância. Queremos incentivar muito e tratar a bicicleta com a mesma importância que os outros modais de transporte”, afirmou o prefeito da cidade, Gustavo Fruet.

Empresa inova em sistemas de compartilhamento – Inspirados pelo sucesso das Laranjinhas, como são conhecidas as bicicletas compartilhadas implantadas no Rio de Janeiro e nas cidades subsequentes, uma start-up inovou com uma solução para o serviço que dispensa aplicativos para smartphones.

“Nas estações automatizadas que criamos, o usuário se cadastra pelo site e apenas digita o número do documento e a senha para utilizar a bicicleta”, explica Pedro Monteiro, diretor institucional da empresa.

O modelo de estação automatizada foi implantado em toda a orla da praia Riviera de São Lourenço, em Bertioga; em Indaiatuba e na pequena cidade de Ipaussu, no interior de São Paulo.

Fonte: Allianz

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