5 de maio de 2024

A arte de fazer curvas sem medo levar um tombo

Confira macetes para realizá-las de forma rápida e segura

Virar em cima da bike sempre exige cautela. Quanto maior a velocidade na curva, maior deve ser também o cuidado. Mas seguindo algumas regras básicas, é possível ganhar rapidez sem perder a segurança.

“Para praticar, o ideal é procurar locais sem movimento de carros, onde se possa cometer alguns erros e ter uma saída de fuga para não se acidentar”, recomenda Igor Laguens, treinador de ciclismo formado em educação física e em bike fit pelo Serotta International Cycling Institute (SICI). A seguir, suas melhores dicas, para você ganhar confiança.

Entrando na curva – Quando estiver se aproximando da curva, reduza a velocidade para controlá-la e não ter de frear durante o contorno. A frenagem deve ser feita utilizando os dois manetes de maneira equilibrada e dosada — sem segurá-los com muita força —, sempre antes de entrar na curva e nunca durante.

Na curva – Entre o mais aberto que puder e comece a fazer a curva progressivamente, fechando somente quando estiver próximo à guia ou borda. Dessa forma, realizará a tangente com destreza e conseguirá acelerar após fechar o contorno. Lembre-se de que o pé do lado da curva deve estar no alto, enquanto o oposto fica embaixo, evitando que o pedal toque o chão ou a guia — o que previne acidentes e oferece melhor estabilidade, possibilitando a aceleração o quanto antes.

Curva com trânsito – Nesse caso, mantenha o pé do lado de dentro da curva levantado, e esqueça a tangente. Diminua mais a velocidade antes de entrar na curva, contorne-a bem fechada e siga por dentro. Se sua segurança for ameaçada, vá devagar, não se arrisque.

Fechadas e abertas – Seja aberta ou fechada, o procedimento para fazer a curva é o mesmo — entre aberto, feche e abra na saída. Freie antes, controlando a velocidade, e use a tangente para realizá-la de forma eficiente, perdendo o menor tempo possível. Nas duas situações pode-se deitar ligeiramente o corpo para fazer melhor o balanço — a diferença está em que se deve prestar maior atenção. Na curva fechada, a velocidade não pode ser muito baixa, pois desse modo você não terá aderência para deitar e fazer o contorno corretamente, tendo de executar a curva realizando ligeiros zigue-zagues para conseguir manter o equilíbrio. Já na aberta, observe o tipo de terreno, se é escorregadio ou se há sujeira, e controle a velocidade conforme o caso — em boas condições, o ângulo favorece para que a redução de velocidade seja menor.

Fonte: Prólogo / Ativo

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